quarta-feira, 21 de maio de 2008

Tenda Literária na internet quanto você quiser!

PodCast!

Amigos ouvintes do Tenda Literária!
A Partir de agora, nós levaremos à internet os nossos programas especiais.
Acompanhe no nosso blog em links interessantes os nossos PodCast.
A mais nova revolução do rádio e da internet.

Abraço forte!!!
Carpe Diem,
Ivan Nascimento
Apresentação e Produção: Tenda Literária.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Programa do Dia 20/05/2008.

Dica de Leitura
"A Rosa do Povo", escrita durante a II Guerra Mundial, publicado em 1945 e jamais reeditado isoladamente. Se sua repercussão na época foi imensa, quase quarenta anos depois podemos dizer que ele não perdeu o vigor da emoção poética e a atualidade nervosa. Este livro propõe o mesmo debate inesgotável sobre a situação do artista no mundo e sua posição em face dos problemas políticos e sociais do seu tempo. Drummond tomou posição e manteve-se fiel a seu ideário, embora reconhecendo a falácia de ilusões que se misturavam a perenes interesses de justiça, liberdade e paz. Ao lado disso, o livro é de intenso lirismo existencial.

Dica de gramática, tupi guarani
Bariri e Barueri — rio com cachoeirasBangu — monte escuroBauru (município de São Paulo) — de ‘ybá (fruta) e uru (vasilha)Boiçucanga (município de São Paulo) — de mboîa (cobra), usu (sufixo de aumentativo) e kanga (esqueleto, osso)Botucatu — bons ares; na verdade seria "Ybytu-catu", vento-bom.Buriti (Palácio) — sede do Governo do Distrito Federal que tem em frente um buriti ou muriti, espécie de palmeira do Cerrado...Butantan, Butantã — terra muito dura; na verdade seria "Yby-tãtã", terra-dura, firme.


Dica de cinema
A Caminho de Kandahar (Safar É Gandehar)
Nafas (Niloufar Pazira) é uma jovem afegã que fugiu de seu país em meio à guerra civil dos Talibãs e hoje trabalha como jornalista no Canadá. Até que sua irmã mais nova, que ficou no Afeganistão, lhe envia uma carta avisando que irá se suicidar antes da chegada do próximo eclipse solar. Nafas resolve então retornar ao Afeganistão a fim de tentar salvar sua irmã.

1- O respeito às diferenças étnicas e culturais entre os países das diferentes regiões do globo é de fundamental importância para que possamos superar a realidade de guerras e atentados que legam tantas vítimas fatais e pessoas mutiladas mundo afora. Apesar disso, não podemos deixar de pensar na penosa situação vivida pelas mulheres em países que adotam as linhas mais radicais, tradicionalistas e ortodoxas do islamismo e que, ao assim fazer, condenam sua população feminina ao ostracismo. Seria interessante promover pesquisas e projetos entre os estudantes no sentido de direcionar os seus olhares para as diferenças culturais existentes entre os países do mundo árabe. Esses trabalhos teriam a finalidade de demonstrar que há diferentes comportamentos de uma localidade para a outra e que, entre os países muçulmanos, muitos deles permitem que a mulher tenha maior participação social (podendo estudar, trabalhar, mostrar seus rostos, praticar esportes,...) sem que se ofendam costumes e tradições da religião de Maomé.
2- Levantamentos mundiais apontam a Ásia e a África como os continentes em que há a maior quantidade de minas terrestres inadvertidamente espalhadas nas terras de vários países. São, no caso, bombas remanescentes de guerras que terminaram ou que ainda continuam acontecendo. Em ambos os casos, verifica-se um imenso prejuízo para as populações civis, afetando desde as crianças até os idosos ao privá-los de seus membros, de suas vidas ou ainda colocando-os na situação de mutilados dependentes de seus familiares em nações que se aproximam muito pelo fato de serem extremamente pobres. O que são as minas terrestres? Para que servem? Como poderiam ser desativadas? Há ações nesse sentido? O que as organizações humanitárias e a ONU tem feito em relação a esse grande drama vivido na África e na Ásia? Um bom tema para trabalhar conjuntamente os esforços nas áreas da geografia, química, física, história...
3- Regiões desérticas, que apresentam poucas possibilidades para o estabelecimento da vida humana, massacradas pela virulência de regimes políticos tirânicos, esquecidas pela humanidade e desprezadas pelo sistema sócio-econômico que rege o planeta em que vivemos a não ser que tenham petróleo ou qualquer outra riqueza mineral em seu subsolo. Como sobrevivem esses países? Quais são seus hábitos? E suas cidades, como se estruturam? Perguntas como essas devem rondar a nossa cabeça quando vemos filmes como "A Caminho de Kandahar", que nos coloca no meio de um país de maioria muçulmana, estabelecido no continente asiático e que tem sido castigado pelas pragas ali plantadas pela humanidade ao longo de sua história mais recente. Aproveitemos essas dúvidas para promover buscas na Internet, entrevistas com representantes diplomáticos ou refugiados políticos, pesquisas em jornais e revistas, reprodução de mapas e imagens,...
4- A título comparativo e buscando uma melhor compreensão da cultura do mundo árabe e da situação da mulher naquelas paragens, assista juntamente com seus alunos alguns outros filmes que trabalham essa temática. Boas sugestões são "Nunca sem minha filha" e "Osama".

POESIA
Verdade
de Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 14 de maio de 2008

terça-feira, 13 de maio de 2008

RAIMUNDO CORREIA

Mal Secreto
Se a cólera que espuma, a dor que mora
N'alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;

Se se pudesse o espírito que chora,
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!

Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!

Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa.

* Raimundo Ferreira compunha a triade parnasiana com Olavo Bilac e Alberto Oliveira.
Um dos mais lidos poetas parnasianos, neste texto, um soneto (2-4º e 2-3º) uma das várias
metáfonas da época - o sentimento maldoso, digamos por ora... Leia mais durante os acessos ao sitio tendaliteraria@hotmail.com

Castro Alves - Poeta dos Escravos


segunda-feira, 12 de maio de 2008

terça-feira, 6 de maio de 2008

Ouça: Pessoas São Músicas!!

Elas entram na vida da gente e deixam sinais. Como a sonoridade do vento ao final da tarde. Como os ataques de guitarras e metais presentes em cada clarão da manhã. Olhe a pessoa que está ao seu lado e você vai descobrir, olhando fundo, que há uma melodia brilhando no disco do olhar. Procure escutar. Pessoas foram compostas para serem ouvidas, sentidas, compreendidas, interpretadas. Para tocarem nossas vidas com a mesma força do instante em que foram criadas, para tocarem suas próprias vidas com toda essa magia de serem músicas. E de poderem alçar todos os vôos, de poderem vibrar com todas as notas, de poderem cumprir, afinal, todo o sentido que a elas foi dado pelo Compositor. Pessoas são músicas como você. Está ouvindo? Como você. Pessoas têm que fazer sucesso. Mesmo que não estejam nas paradas. Mesmo que não toquem no rádio.
DICA PONTO E VÍRGULA..
ABREVIAÇÃO VOCABULAR

A abreviação vocabular consiste na eliminação de um segmento de uma palavra a fim de se obter uma forma mais curta. Ocorre, portanto, uma verdadeira truncação, obtendo-se uma nova palavra cujo significado é o mesmo da palavra original. Esse processo é particularmente produtivo na redução de palavras muito longas.
Exemplos:
cinematógrafo - cinema - cine otorrinolaringologista - otorrino analfabeto - analfa extraordinário - extra pornográfico - pornô vestibular - vestiba metropolitano - metrô violoncelo - celo telefone - fone automóvel - auto psicologia - psico pneumático - pneu extraordinário ou extrafino - extra
A forma abreviada passa realmente a constituir uma nova palavra e, nos dicionários, tem tratamento à parte, quando sofre variação de sentido ou adquire matiz especial em relação àquela donde procede.
Fotografia e foto são sinônimos porque designam a mesma coisa, embora a sinonímia não seja absoluta. Foto, além de ser de emprego mais corrente, ainda serve para títulos de casas do gênero, o que não se dá com o termo fotografia.
Observe também que a forma abreviada é de amplo uso coloquial, embora em muitos casos passe a fazer parte da língua escrita. Esse traço de coloquialidade pode ser sentido em abreviações como as que colocamos abaixo, impregnadas de emotividade (carinho, desprezo, preconceito, zombaria):
professor - fessor português - portuga chinês - china japonês - japa comunista - comuna militar - milico confusão - confa rebuliço - rebu neurose - neura botequim - boteco delegado - delega grã-fino - granfa São Paulo - Sampa Florianópolis - Floripa
Há um certo tipo de abreviação que se vem tornando muito freqüente na língua atual. Consiste no uso de um prefixo ou de um elemento de uma palavra composta no lugar do todo: ex, por ex-namorada, ex-marido, ex-esposa; micro, por microcomputador; vídeo, por videocassete; mini, por minissaia; máxi, por maxissaia ou maxidesvalorização; midi, para saia que chega até o joelho ou desvalorização cambial moderada; e vice, por vice-presidente, vice-governador, vice-prefeito e outros.
O uso dos prefixos, em substituição à palavra toda, deve ocorrer dentro de contextos determinados, em que é possível estabelecer o significado que se pretende. Prefixos como vice ou máxi só adquirem sentido em função dos outros elementos do texto em que surgem.