terça-feira, 6 de maio de 2008

Ouça: Pessoas São Músicas!!

Elas entram na vida da gente e deixam sinais. Como a sonoridade do vento ao final da tarde. Como os ataques de guitarras e metais presentes em cada clarão da manhã. Olhe a pessoa que está ao seu lado e você vai descobrir, olhando fundo, que há uma melodia brilhando no disco do olhar. Procure escutar. Pessoas foram compostas para serem ouvidas, sentidas, compreendidas, interpretadas. Para tocarem nossas vidas com a mesma força do instante em que foram criadas, para tocarem suas próprias vidas com toda essa magia de serem músicas. E de poderem alçar todos os vôos, de poderem vibrar com todas as notas, de poderem cumprir, afinal, todo o sentido que a elas foi dado pelo Compositor. Pessoas são músicas como você. Está ouvindo? Como você. Pessoas têm que fazer sucesso. Mesmo que não estejam nas paradas. Mesmo que não toquem no rádio.
DICA PONTO E VÍRGULA..
ABREVIAÇÃO VOCABULAR

A abreviação vocabular consiste na eliminação de um segmento de uma palavra a fim de se obter uma forma mais curta. Ocorre, portanto, uma verdadeira truncação, obtendo-se uma nova palavra cujo significado é o mesmo da palavra original. Esse processo é particularmente produtivo na redução de palavras muito longas.
Exemplos:
cinematógrafo - cinema - cine otorrinolaringologista - otorrino analfabeto - analfa extraordinário - extra pornográfico - pornô vestibular - vestiba metropolitano - metrô violoncelo - celo telefone - fone automóvel - auto psicologia - psico pneumático - pneu extraordinário ou extrafino - extra
A forma abreviada passa realmente a constituir uma nova palavra e, nos dicionários, tem tratamento à parte, quando sofre variação de sentido ou adquire matiz especial em relação àquela donde procede.
Fotografia e foto são sinônimos porque designam a mesma coisa, embora a sinonímia não seja absoluta. Foto, além de ser de emprego mais corrente, ainda serve para títulos de casas do gênero, o que não se dá com o termo fotografia.
Observe também que a forma abreviada é de amplo uso coloquial, embora em muitos casos passe a fazer parte da língua escrita. Esse traço de coloquialidade pode ser sentido em abreviações como as que colocamos abaixo, impregnadas de emotividade (carinho, desprezo, preconceito, zombaria):
professor - fessor português - portuga chinês - china japonês - japa comunista - comuna militar - milico confusão - confa rebuliço - rebu neurose - neura botequim - boteco delegado - delega grã-fino - granfa São Paulo - Sampa Florianópolis - Floripa
Há um certo tipo de abreviação que se vem tornando muito freqüente na língua atual. Consiste no uso de um prefixo ou de um elemento de uma palavra composta no lugar do todo: ex, por ex-namorada, ex-marido, ex-esposa; micro, por microcomputador; vídeo, por videocassete; mini, por minissaia; máxi, por maxissaia ou maxidesvalorização; midi, para saia que chega até o joelho ou desvalorização cambial moderada; e vice, por vice-presidente, vice-governador, vice-prefeito e outros.
O uso dos prefixos, em substituição à palavra toda, deve ocorrer dentro de contextos determinados, em que é possível estabelecer o significado que se pretende. Prefixos como vice ou máxi só adquirem sentido em função dos outros elementos do texto em que surgem.

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